quinta-feira, 10 de maio de 2001

Folha Ilustrada / Visita - Gastronomia - 10/05/2001

Cozinheiro do Daniel (NY) dá aula em SP
O cozinheiro francês Francis Reynard, sub-chef do restaurante Daniel, de Nova York, faz três aparições neste mês em São Paulo, dia 14, ensina pratos do restaurante no Atelier Gourmand (tel:011 - 3060-9547). No dia seguinte, dá aula de cozinha para festas (com receitas do buffet de Daniel Boulud) na Universidade Anhembi-Morumbi (tel:011 - 3841-9660). E na semana seguinte, no dia 22, faz um jantar beneficente no Vecchio Punto Restaurant (tel:11-3845-33800).
Aos 40 anos, Reynard já trabalhou em vários países e hoje é responsável por todos os eventos assinados por Daniel Boulud fora do restaurante.
- como jantares para o ex- presidente Clinton e o atual, Bush, ou a megafesta de comemoraão dos 75 anos da revista "Time".
Nasceu no Brasil, quando seu pai, diplomada francês, estava em missão em Belém do Pará.

domingo, 6 de maio de 2001

Gazeta Mercantil / Restaurantes - 04, 05 e 06/05/2001

Aula especial com pratos do Daniel de Nova York
Francis Reynard, subchef de Daniel Boulud, no restaurante Daniel em Nova York, vem a São Paulo ministrar uma aula especial. No próximo dia 14 ele vai ensinar, no Atelier Gourmand, alguns dos pratos elaborados na cozinha do Daniel, um dos mais conceituados restaurantes nova-iorquinos.
Rua Bela Cintra, 1.783 - tel: 3060-9547

sexta-feira, 4 de maio de 2001

Taste / Notícias - 04/05/2001

Pode chegar Madame!
Por Adriana Haddad
Inusitado para alguns, frequente para outros, a idéia de ir à feira partiu de uma das proprietárias do Atelier Gourmand, Heloisa Bacellar. O passeio aconteceria sempre aos sábados e os ingredientes escolhidos na feira fariam parte de um cardápio a ser elaborado mais tarde, já a volta à escola.
Às nove horas da manhã, uma van esperava na porta da escola para nos levar à famosa feira do Pacaembu. Sem dúvida, um passeio que já estava esquecido na memória de muitos pois, afinal, os supermercados atualmente nos oferecem de tudo, até saladas embaladas e lavadas prontas para consumir. Então, por que ir à feira?
Apesar de parcer uma coisa do passado, as feiras se renocam e continuam cada dia mais atuais.
Existem mil motivos para se ir a uma feira. Para começar, é um lugar colorido, divertido e alegre. As ofertas do dia, os ingredientes mais frescos, as receitas dadas pelo peixeiro ali mesmo, o melhor jeito de preparar as lulas ou rechear um peixe, são cenas que não se esquece, assim como as futas e bolachas oferecidas a toda hora para "conquistar o freguês"; uma forma de marketing tão antiga como as feiras e que continua eficiente e atual até hoje. E é claro, os feirantes mais simpáticos sempre têm a maior clientela.
Uma outra instituição das feiras que continua com a mesma força é a pechincha, acompanhada sempre daquela sensação de conseguir mais por menos.
Conclusão: come-se muitas frutas e biscoitos - o que já é um belíssimo café da manhã - compra-se tudo, aprende-se receitas novas e ainda dá para levar para casa flores perfumadas que levantam o astral de qualquer um. E se isso tudo não bastasse, ainda sepre tem a banquinha de um japonês que vende pastel, que engorda sim, mas ninguém liga. Aliás, o melhor pastel eleito pela Revista Veja fica exatamente na Feira do Pacaembu na chamada "Barraca do Zé". Fique atento ao "especial": carne, ovos, tomates, azeitona, queijo e mais um pouco! Imperdível!
Acompanhamos Heloísa nesse dia escolhendo ingredientes, frutas, verduras, temperos que seriam usados mais tarde. Compartilhamos sua rotina na feira com a sensação de que esse passeio deveria estar presente na rotina de todo mundo que aprecia as coisas boas e que faz questão da qualidade. Voltamos para o Atelier Gourmand e forma surgindo idéias sobre o que preparar com os ingredientes comprados. Assim os legumes foram tomando formas, o peixe temperado, as frutas ganharam "ares"de torta e os aromas foram se espalhando pela sala de aula, que nessa hora parecia mais uma reunião entre amigos, no lugar mais aconchegante de todas as casas: a cozinha. Terminamos o dia com um almoço digno dos melhores restaurantes de São Paulo, feito por nós e comprado na feira. Item por item!
Feira do Pacaembu
Todas as terças, quintas, sábados, na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu
Atelier Gourmand
Maiores informações pelo tel: (11) 3060-9547

quarta-feira, 2 de maio de 2001

Revista Veja / Gastronomia - 02/05/2001

Gastronomia
Diploma à mesa
Cursos de culinária atraem até quem quer aprender a comer
As filas de espera para alguns cursos de culinaria já fazem frente às dos restaurantes mais badalados do Brasil. Em Belo Horizonte, o restaurante Memo Biadi tem uma lista com mais de 300 nomes, de donas-de-casa a empresários, que aguardam o início das aulas. Situação semelhante é vivida em São Paulo pelo chef italiano Luciano Bosegia. No Rio de Janeiro, o chef Paulo Carvalho coordena cursos concorridíssimos na escola La Mole Gourmet.
Não é de hoje que alguns chefs ensinam amadores a melhorar seu desempenho no fogão. A novidade é que muita gente está fazendo cursos também para aprender a comer. "Cozinhar bem dá status", diz Eduardo Maya, do Centro Culinário de Belo Horizonte. "Mas saber falar sobre o preparo de um prato, ter noção de ingredientes e conhecer na prática as melhores combinações também é muito chique".
Por essa razão algumas escolas criaram cursos relâmpago, como os do Atelier Gourmand, em São Paulo, que em dois anos já recebeu cerda de 6.000 alunos. Cada aula, com duração de três horas custa até 150 reais. Em maio a programação inclui sessões com chefs estrelados como Sergio Arno, Alex Atala e Francis Reynard. Na semana passada, atriz Patrícia de Sabrit este numa dessas aulas para aprender a fazer um ossobuco de vitela. " Tenho cozinheira, mas conhecer gastronomia ajuda a ter também o controle da situação em casa", diz.
No Rio de Janeiro, o badalado chef Claude Troisgros faz segredo e cria expectativa a respeito de um curso que deve ministrar nos próximos meses.
Para quem quer mesmo se profissionalizar, a universidade paulista Anhembi Morumbi de gastronomia, com duração de dois anos, candidatos a mestres-cucas, que pagam a salgada mensalidade de 850 reais.