terça-feira, 26 de dezembro de 2000

Revista - Caras/ Agenda - 26/12/2000

Campeonato de Risoto Renata Braune, Arnaldo Lorençato, Alex Atala, Marcela Maragliano, Ricardo Castilho, Alexandre Forbes, Josimar Melo, Silvia Percussi, Benê Oliveira e Glaúcia Lispeu, jurados do I Campeonato de Risoto Atelier Gourmand. Yara Baumgart aprova o risoto de sua filha, Beatriz Baumgart Tadini.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2000

Jornal da tarde - "K" - SP. Variedades - 18/12/2000

Arborio
No concorrido concurso de risotos da chef Paula Moraes, no Atelier Gourmand, uma lulu de fino trato superou expectativas. Com mammy Yara Baumgart nervosa na platéia, Beatriz Tadini fez bonito com uma receita que leva pinga, pupunha e abobrinha. Tal foi o frisson que bea pensa em estrear na profissão.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2000

Patricia de Sabrit - 14/12/2000

Patricia de Sabrit, concurso de Risotos no Atelier Gourmand.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2000

Revista Veja SP / Cursos - 06/12/2000

Sobremesas A confeiteira Mara Rocha Mello (Café Pâtisserie) coordena aula sobre doces apropriados para o verão. Ela ensina a fazer torta de abacaxi com sorvete de gengibre, por exemplo. Para finalizar, um drinque combinando espumante congelado com hortelã. Segunda (4), das 20h às 23h. São doze vagas. R$ 120,00. Atelier Gourmand. Rua Bela Cintra, 1783, Cerqueira César tel: 3060-9547. Estacionamento com manobrista.

domingo, 3 de dezembro de 2000

Jornal - Gazeta Mercantil/ Restaurantes - 01,02,03/12/2000

Atelier Gourmand ensina sobremesas de verão
A confeiteira Mara Rocha Mello, do Café Pâtisserie, ensina, próximo dia 04, segunda-feira, no Atelier Gourmand, sobremesas para o verão como torta de abacaxi com sorvete de gengibre, graniteé de champagne e Napoleão de limão siciliano e carambola.
Rua Bela Cintra, 1.783 - tel: 3060-9547

sexta-feira, 1 de dezembro de 2000

Revista Marie Claire/ Boa vida/ Boa comida - 01/12/2000

Cozinha entre amigos
Risotos de verão, quiches e saladas estão incluídos nos cursos oferecidos pelo Atelier Gourmand entre dezembro e janeiro. A escola tem aulas diferentes a cada dia, comandadas pelas donas, Heloisa Bacellar e Paula Moraes, ou por chefs convidados, como Sérgio Arno, do La Vecchia Cuccina. Uma aula divertida é "La Cuisine des Amies": a idéias é ensinar o aluno a preparar uma refeição charmosa para receber os amigos. As aulas avulsas duram três horas: o preço é R$ 120,00 por aula.

quarta-feira, 29 de novembro de 2000

Revista - Veja SP / Cursos - 29/11/2000

BOLOS PARA O NATAL
A chef Nininha Sigrist (bufê Charlô) ensina a confeitar bolos com motivos natalinos. A técnica empregada é a modelagem de pasta americana. Terça (28), das 14:00 às 17:00. São doze vagas. R$ 115,00. Atelier Gourmand.
R:Bela Cintra, 1783 - Cerqueira César, 3060-9547. Estacionamento com manobrista.

sexta-feira, 10 de novembro de 2000

Folha Ilustrada / Gastronomia - 10/11/2000

Concurso - Escola tem campeonato de receitas A Escola de Culinária Atelier Gourmand (Rua Bela Cintra, 1.783, tel: 3060-9547) promove o 1ºCampeonato de Receitas sobre Risotos. As 12 receitas mais criativas, técnicas e originais que chegarem até dia 10 de dezembro serão preparadas na escola no dia 14 e degustadas por um júri de profissionais. O primeiro colocado ganha, entre outros, um final de semana em Paraty.

quarta-feira, 1 de novembro de 2000

Revista Gula / Gula indica - 01/11/2000

*Campeonato de receitas
A escola de culinária Atelier Gourmand promove o 1º Campeonato de Receitas com risotto. As inscrições podem ser feitas até o dia 10/12. Para participar, basta enviar receitas inéditas de autoria própria para a escola. As doze mais criativa serão avaliadas por um júri formado por profissionais da área de gastronomia e jornalismo especializado.
Rua Bela Cintra, 1783, Jardins tel:11 - 3060-9547

ÉPOCA / Gastronomia - 01/11/2000

A turma do avental O prazer de cozinhar leva amadores a cursos de culinária e transforma reuniões de amigos em banquetes Entre goles de xerez, aquele típico vinho branco seco espanhol, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, controla o ponto do assado e dá folga à política. Gaúcho, de 54 anos, Paulo Renato é o gourmet do poder. Reúne amigos no apartamento funcional, na Asa Sul do Plano Piloto de Brasília, em torno de cordeiros e picanhas. Entrou na cozinha pelo caminho da tradição gaúcha e tornou-se especialista em churrasco. Nos oito anos de exílio vividos no Chile, durante o regime militar, tomou gosto pelos mariscos, prato típico do país. Não parou mais. Hoje, reinventa receitas tradicionais, como o arroz-de-carreteiro. Na versão do ministro, o prato leva doses generosas de tomate. Para as carnes, criou um tempero à base de alho, azeite e pimenta. O cozinheiro acidental só foge da cebola. “Seu eu cortar, passo três dias com as mãos malcheirosas”, justifica. Para evitar o incômodo, repassa a tarefa à empregada. Quando não há tempo, ele não se aperta: usa luvas de plástico. Sem lágrimas nos olhos. Ir para o fogão deixou de ser penosa obrigação para tornar-se fonte de prazer e convívio social. É assim para o ministro e muitos outros aventureiros de avental. Aprendizes de chef lotam cursos para amadores em São Paulo, capital gastronômica do país, onde 75 mil restaurantes garantem mesa farta e variada. Eduardo da Nova Mellone, de 38 anos, é dos mais assíduos freqüentadores de escolas desse tipo. De dia, no comando de sua usina de reciclagem, converte caixas de supermercado em bobinas de papel. Nas noites livres, transforma sabores e aromas. Desde janeiro, Mellone foi 20 vezes ao Atelier Gourmand, uma das escolas de gastronomia paulistanas que mais têm conquistado adeptos. Adolescente, Mellone preparava lasanhas familiares. Depois, presenteou com bolos em forma de coração a namorada, Ana Lúcia, atual mulher. Agora, diverte-se na cozinha equipada com eletrodomésticos de última geração – outra mania. Aberto em novembro do ano passado, o Atelier Gourmand funciona numa casa espaçosa na região dos Jardins, Zona Sul de São Paulo. Na cozinha, cada um dos 12 alunos pilota seu fogão. Recebem ingredientes prontos para uso e seguem orientações de um chef convidado. Podem ir do trivial arroz, feijão e bife ao requinte de pratos à base de trufas ou foie gras. Trocam dicas – e telefones. O lugar é também ponto para novas amizades, sobretudo à noite, na hora de provar os pratos, sempre regados a vinho e boa conversa. ”Cozinhar é um exercício de sedução“, teoriza Fernando Barros, presidente do Instituto Gastronômico Brasileiro, com sede em Brasília. “A comida une as pessoas”, sintetiza Ana Paula Morais, de 31 anos, dona do Ateliê com a advogada Heloísa Bacellar. Ana entrou no negócio depois de concluir duas faculdades e um mestrado em educação infantil, nos Estados Unidos. Queria voltar e abrir uma escola para crianças, mas decidiu, primeiro, passar um ano em Nova York. Fez vários cursos de culinária e mudou de planos. “Larguei tudo para cozinhar”, conta. A apenas uma quadra do Ateliê Gourmand, também nos Jardins, está a Spicy, loja de utensílios de cozinha importados. Para aficionados, mais parece um parque de diversões. A proprietária, Ângela Cutait Vasto, de 31 anos, montou um balcão em que chefs famosos ensinam a amadores mais ou menos experientes receitas que fazem a fama de seus restaurantes. Depois da aula, a comida e o vinho juntam executivos estressados, gourmets de todas as idades ou donas-de-casa em busca de um dia-a-dia mais criativo. O interesse pela boa mesa no Brasil é fenômeno recente e em expansão. Coincide com a abertura do mercado aos produtos importados, como arroz e massas italianas. Mas, para Josimar Mello, de 46 anos, crítico de gastronomia do jornal Folha de S.Paulo e autor de guias de vinhos e restaurantes, prateleiras repletas de rótulos estrangeiros não justificam tal comportamento. “Essa oferta não garante o florescimento de uma cultura gastronômica.” Mello prefere acreditar que a procura por cursos especializados é mais um passo no caminho da qualidade de vida. “As pessoas preocupam-se hoje tanto com direitos civis quanto com o ar que respiram. E estão mais atentas ao que comem”, diz. O crítico acaba de lançar na internet o portal www.basilico.com.br. Além de receitas, divulga informação qualificada para quem quer entrar no assunto. Há 20 anos, quando lidar com panelas não era atividade das mais glamourosas, Wilma Kövesi abriu uma escola de culinária no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Queria ensinar o bê-á-bá às filhas das amigas. Hoje, o perfil dos interessados mudou. E a cozinha também. “Naqueles tempos, receita para dias especiais era ‘receita fina’. Quanto mais complicada, melhor”, lembra Wilma. “Hoje, sofisticação pode bem ser uma abobrinha com alecrim.” Sabores cariocasConfraria se diverte com o risco de combinações exóticasO diretor de TV Carlos Manga é um destemido nacionalista à beira do fogão. Faz feijoadas completas para acompanhar vinhos nobres. Para degustar um Bordeaux Poiac Gran Cru, safra 1966, serve, sem cerimônia, torresmo e lingüiça. E uma panelinha com caldo de feijão fumegante. À mesa, reúne os integrantes de uma confraria que costuma almoçar às terças-feiras, no Rio de Janeiro, em endereços alternados: o músico Ed Motta, o ex-diretor da divisão internacional da Rede Globo Jorge Adib, o empresário Miguel Pires Gonçalves e o campeão mundial de bridge Gabriel Pinheiro Chagas. O inusitado casamento – feijoada com vinho francês – não inibe o grupo. “É uma heresia“, admite Chagas. ”Achei que iam estranhar”, confessa Manga. ”Torresminho é puro Guimarães Rosa”, divaga Ed Motta, autor de um famoso cordeiro com tâmaras ao vinho tinto. O chef mais conceituado do grupo é o consultor da TV Globo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. A cada 15 dias, cede a casa para a reunião dos amigos. Tornou-se um expert em paellas. “Ele é o número 1 na confraria”, diz Adib. Gonçalves pode gabar-se dos risotos. “Tenho sempre caldos preparados na geladeira. Não uso aqueles quadradinhos artificiais.“ Clóvis Saint-Clair, do Rio Na escola, atentos às aulas de Wilma ou de chefs experientes, adolescentes convivem com sexagenários. Maridos querem ajudar esposas atarefadas. Alguns procuram novidades para ganhar aplausos no fim de semana. “Restaurantes estão caros“, diz Betty Kövesi, filha de Wilma, administradora dos cursos e professora dos gourmets mirins. Marcelo Weber, de 36 anos, é engenheiro na firma de instalações industriais do pai. Cuida das finanças. Troca com prazer o controle das cifras pelas medidas das receitas de Wilma. Ele apurou o paladar em viagens por Israel, Índia, Egito, Nepal e Tailândia. Nos fins de semana, alterna-se entre a churrasqueira da casa de praia e o fogão a lenha do sítio de Ibiúna, em São Paulo. “Gosto de comer bem, mas nunca havia colocado a mão na massa”, confessa o autor de afamados bifes à milanesa com cobertura crocante. Weber quer progredir. Depois de passar inesquecíveis férias no sul da França, região que recende ao aroma das ervas mediterrâneas, quer desenvolver os truques da culinária provençal. “Cozinhar para quem aprecia é quase um trabalho intelectual, há uma enorme troca de informações.” Trocar dicas com o chef Alessandro Segato é um dos atrativos do Ateliê de Alta Gastronomia, inaugurado há um ano. Segato, um italiano de 26 anos, chegou ao Brasil em 1995, a convite do restaurateur Rogério Fasano. Hoje, prepara-se para abrir o próprio negócio na capital paulista. O curso funciona em sua casa, nos Jardins. No quintal, a horta fornece os temperos. Os grupos compartilham as experiências culinárias na longa mesa da sala, entre cristais e prataria franceses. “É um pequeno mundo da gula”, diz Segato. Anira Verdi, de 53 anos, aluna, penetrou nesse universo apenas pelo prazer de juntar amigos. Criou, com o professor, uma confraria no requintado apartamento de frente para o Parque do Ibirapuera onde vive com o marido, o empresário Waldemar Verdi Jr. “Saber como misturar ingredientes e montar pratos sedutores é interessante, até para quem não é expert.” Paulo Ricardo Baroni nasceu especialista. A beira do fogão era o lugar preferido da casa desde a infância, quando via a mãe preparar pratos italianos. Aos 17 anos, hora de dar rumo à vida profissional, a paixão pela culinária explodiu. A pressão do pai, no entanto, levou-o a um curso de administração e à indústria da família. O resultado, uma tremenda frustração. Até o dia em que virou a mesa, às vésperas do aniversário de 30 anos. Em janeiro, encontrou-se nos cursos do Atelier Gourmand. Na mesma noite, matriculou-se pela internet na Faculdade de Gastronomia Anhembi-Morumbi e decidiu: abriria um restaurante. O sonho chama-se Empório da Lata e será inaugurado em 12 de setembro, na paulistana Vila Madalena, com o amigo Eduardo Duó. Baroni fez mais de 40 cursos, um deles em Florença, na Itália. Recuperou receitas caseiras. “A imagem da mãe cozinhando, os cheiros e gostos guardados por toda a vida vieram à tona”, revela. Ele incluiu no menu o prosaico nhoque ao sugo. Tempera-o com memórias da infância. O sabor é inimitável. Objetos de desejoUtensílios importados para sofisticar a cozinha gourmetTermomixSubstitui vários aparelhos: tira temperatura, calcula tempo, faz massas, mói, pesa e tritura Fogão DCSAmericano, é um dos preferidos pela precisão do forno, pela graduação da chama e pelo isolamento térmico. Também há bons modelos de fogões industriais, mais rústicos Batedeira kitchen aidCom design moderno e motor resistente, suporta bem o preparo de massas, pães e bolos. Funciona em várias velocidades Panela le creusetFrancesa, feita de ferro e esmaltada, serve para o preparo de qualquer prato SERVIÇO Atelier Gourmand (SP)Tel. (11) 3060-9547 e-mail: agourmand@uol.com.brEscola Wilma Kövesi (SP)Tel. (11) 3082-9151www.wkcozinha.comAteliê de Alta Gastronomia (SP)Tel. (11) 852-8192Spicy (SP)Tel. (11) 852-8377www.spicy.com.brEscola Le Cordon Bleu (DF)Tel. (61) 307-2941e-mail: cet@unb.brEscola Kate White (BA)Tel. (71) 329-5679Centro de Culinária Elíbia Portela (BA)Tels. (71) 351-1045/358-3159www.elibiaportela.com.brIn House (RJ)Tels. (21) 494-6204/494-5969As Marias (RJ)Tels. (21) 287-6587/247-9630 Confira as dicas para equipar a sua cozinha

domingo, 29 de outubro de 2000

Gazeta Mercantil / Gastronomia - 27, 28 e 29/10/2000

Promoção para talentos de fim de semana
O Atelier Gourmand está promovendo o "1º Campeonato de Receitas de Risotos". As receitas devem ser enviadas até 10 de dezembro. Profissionais do próprio Atelier vão selecionar as doze mais criativas e, no dia 14 de dezembro elas serão preparadas por seus autores na sede da escola e dgustadas por um júri profissional que vai avaliar do sabor à técnica de preparo. Prêmios incluem viagem a Paraty, fogões, panelas Le Creuset, etc.

quarta-feira, 25 de outubro de 2000

Jornal Valor / Eu -Consumo - 25/10/2000

Depois do tomate seco, os indefectíveis cogumelos
Claudia Amanda
De São Paulo
Duas das maravilhas do reino fungi não são mais privilégio da culinária japonesa. Os cogumelos shitake e shimeji tomaram de assalto cardápios de outras nacionalidade e, a exemplo de ingredientes que viraram mania com o tomate seco, já ultrapassarem a última fronteira do processo de popularização: a pizza.
Trazidos ao Brasil pelo imigrantes japoneses, essas delícias só ganharam destaque depois que as casas orientais caíram nas graças do paulistano. "Ante era dificil encontrar esse produto e o preço era altíssimo. Agora, quase toda semana recebo uma amostra de um produtor novo", conta o chef Frederico frank, que assumiu recentemente o comando das caçarolas do Le Tan Tan. No cardápio do restaurante - que deverá ser reformulado no início de novembro - dois pratos ostentam o dedinho oriental: uma bruschetta com creme de alho-póró e um risoto.
No Cantaloup, outra casa consagrada na cidade, a história é a mesma: risoto e medalhões levam cogumelos. "Procuro incluí-los nos pratos como ingredientes normais, sem esse estigma de culinária japonesa", explica o chef Douglas Santi, que evita a combinação com molhos e outros produtos que possam atenuar o sabor levemente àcido do shitake e ligeiramente picante do shimeji. "É um ingrediente nobre, ainda muito elitizado por causa do preço", continua Santi, que costuma pagar cerca de R$ 16 pelo quilo de shitake.
Apesar do preço alto, segundo a gastrônomia Ana Paula Moraes, proprietária do Atelier Gourmand, ainda é vantagem usar shitake ou shimeji nas receitas.
"Outros cogumelos, como o Porto Belo e o Portini, chegarama custar muito mais. Além disso, a produção nacional fornece o produto fresco, o que é mais apropriado para determinados pratos, como é o caso das saladas", explica.
Mesmo ainda não sendo habitueès dos carrinhos de feira brasileiros, esses cogumelos já podem ser encontrados no Mercado Municipal, em algumas feiras e em supermercados. Para preparar em casa, Ana Paula oferece, em sua escola, a aula "Cozinhando com cogumelos". Uma das dicas da chef é não exagerar na gordura e evitar lavar a iguaria, " já que eles são como esponjas e absorvem os líquidos". Depois desses toques, é só levar esses orientais para dentro da geladeira.
Para fazer e comer:
"Cozinhando com cogumelos", dia 5 de novembro no Atelier Gourmand (120,00). Rua Bela Cintra, 1783 - Jardins tel: 3060-9547.
Le Tan Tan - Rua Álvaro Anes, 43 - Pinheiros - 3814-8662
Cantaloup - Rua Manoel Guedes, 474 - Itaim - 3846-6445

terça-feira, 24 de outubro de 2000

O Estado de S.Paulo / Agenda - 24/10/2000

Trufas - A confeiteira Mara Rocha Mello ministra amanhã no Atelier Gourmand, curso de trufas: técnicas e receitas. No programa, trufa ao conhaque, trufa com pistaches, trufa branca, trufa de chocolate meio amargo, trufa de caramelo, entre outros. Informações pelo telefone 3060-9547

quinta-feira, 12 de outubro de 2000

O Estado de S.Paulo / Persona - 12/10/2000

Vão até o dia 10 de dezembro as inscrições para o primeiro Campeonato de Receitas (risotos) do Atelier Gourmand, de Paula Moraes e Heloisa Bacellar.

domingo, 8 de outubro de 2000

Jornal Valor/ Palavra do chef - 06,07e 08/10 de 2000

Comportamento na cozinha pode revelar a sua personalidade. Por Ana Paula Moraes, para o valor
Temperamentos, sabores e emoções
Quando voltei ao Brasil depois de concluir meu mestrado em Psicologia do desenvolvimento infantil, pela Universidade de Cornell, em Nova York, e resolvi abrir uma escola de culinária, cheguei a pensar que estava jogando dez anos de estudo fora. Ninguém acreditava que eu iria abandonar a minha carreira para pilotar um fogão.
No início, as profissões pareciam muito diferentes. Para quem olha de fora, asar um pão em nada se assemelha com a qualidade do vínculo emocional de uma criança. Mas, no fundo, minha tese envolvia coletar informações sobre a maturidade emocional sem que os adultos ou crianças envolvido percebessem. Para isso usava desenhos. Fiz uma verdadeira ginástica artística para coletar informações que hoje, eu percebo, estão aí, ao redor da nossa mesa todos os dias.
Depois de conviver um ano com centenas de alunos, percebo que a psicologia da alimentação é riquíssima e começa muito antes de as pessoas se sentarem à mesa.
Sobre esse assunto, tem um livro excelente, chamado "Tender at the Bone" - algo como "sensível até os ossos" -, que ganhei de um amigo.
A autora Ruth Reich, conta que era capaz de aber o humor da mãe apenas abrindo a geladeira.
E isso é bem verdade. O que compramos e o que somos capazes de produzir com aquele alimento diz muito do nosso estado emocional. Já vi pessoas comprar meio supermercado sem ter a menor idéia do que vão fazer com tudo aquilo. O pior é que, na maioria dos casos, elas acabam comprando justamente aquilo de que não precisam.
Ansiedade, insegurança, negativismo, preserverança e sociabilidade são apenas alguns dos traços facilmente revelados na cozinha. O ansioso abre o forno 30 vezes para ver se o bolo está pronto; o inseguro, na dúvida , dobra a receita; o pessimista é o autor do sufê mais baixo; o perseverante deixa empelotar o molho branco e pede novos ingredientes para repetir a receita; já o sociável sempre está disposto a dividir a manteiga com quem precisar.
Além de despertar comportamentos externos, a comida também desperta em nós emoções. A "comida da alma", expressão da Nina Horta, é aquela que conforta que tem sabor da infância. É aquela que está perdida no tempo e parece nunca mais voltar. O bifinho, o bolo ou o mingau não teriam hoje o mesmo sabor. A comida da alma é normalmente muito simples e desprentensiosa. Nunca vi uma pessoa dizer que sente saudades da terrine de legumes do Mediterrâneo. É como essa receita de bolo de banana que resolvi compartilhar com vocês. Ganhei de um feirante de que gosto muito, o "seu" Miguel. Durante anos eu comprei banana dele. Hoje mudei de bairro, mas a feita do Pacaembu continuará sendo para mim o lugar mais perfeito para comprar esses ingredientes da alma. Também percebi que a comida da alma é muito ligada a imagens femininas. Ainda não encontrei uma receita dizendo bolo de fubá do tio João ou do vovô Antônio.
A psicologia da alimentação existe e é fascinante. Todos os dias eu alimento os meus fermentos de pão.
São culturas de lactobacilos que trouxe de diversos lugares do mundo. Obviamente essas culturar são influenciadas pro fatores físicos, tais como a qualidade da farinha, a umidade, a temperatura do ar, a água. Mas existe um outro fator que altera o crescimento dos meus fermentos: o meu estado de espírito.
Há dias em que a cultura está explodindo, cresce o dobro do normal. Já durante uma semana que estive atarantada e deixei uma funcionária - que achava aquilo tudo uma grande bobogem - alimentar os meus "filhos", não preciso dizer que meus "levains" quase não cresceram.
Coincidência ou não, uma das minhas culturas morreu quando me separei.
Hoje, acredito que se tivesse de escrever minha tese novamente, não precisaria ir tão longe. Na minha mesa existe um banquete de informações.
Quem sabe um dia isso vire um doutorado.
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Ana Paula de Moraes é proprietária do Atelier Gourmand e estudiosa de gastronomia
BOLO DE BANANA PACAEMBU
Uma receita com sabor de infância
Ingredientes:
2 xícaras de chá de açúcar
1 xícara de cha de manteiga
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de maisena
2 ovos
2 colheres de chá bem cheias de fermento
1 copo de leite
8 bananas nanicas maduras
4 colheres de sopa de açúcar para a calda de caramelo
Modo de fazer:
  1. Utilize uma fôrma de alumínio redonda. Pique as bananas em tiras compridas e finas e reserve-as. Leve a Fôrma com as 4 colheres de açúcar sobre a chama baixa do fogão.
  2. Mexa devagar até o açúcar derreter. Espalhe a calda por toda superfície. Grude as tiras de banana na calda derretida, de forma a cobrir todo o fundo e laterais da fôrma e reserve-a.
  3. Bata na batedeira o açúcar e a menteiga até obter uma mistura homogênea. Adicione em seguida os ovos, a maisena e a farinha de trigo.
  4. Depois adicione o leite e o fermento.
  5. Despeje a massa sobre as bananas e leve para assar em fogo médio por cerca de uma hora.
  6. Deixe o bolo descansar por dez minutos dentro da própria fôrma e depois desenforme.

Jornal - Gazeta Mercantil/ Mercantil - 06,07e 08/10/2000

Cursos de outubro no Atelier Gourmand
Uma visita ao Mercado Central acompanhando o chef Sergio Arno, no próximo dia 20, é um dos destaques da programação de outubro do Atelier Gourmand. Já para a segunda-feira, dia 09, estão programadas uma aula especial para os "cheesecake lovers", com receitas variadas da torta, e uma aula sobre pratos do bufê Christian Formon, entre eles salada de couscous: quenelles de frango com açafrão e tartar de frutas com coulis de maracujá e iogurte.
Rua Bela Cintra, 1783 tel: 3060-9547

domingo, 1 de outubro de 2000

Revista Chiques e famosos/ Culinária e terapia - 01/10/2000

Culinária e terapia
O Atelier Gourmand nasceu lançando um novo desafio no mercado: criar uma escola de culinária interativa. Foi pensando exatamente na melhor maneira de se assimilar os conceitos da culinária por seus alunos que a escola foi inaugurada. Cada aluno tem seu próprio fogão, onde prepara as receitas junto com o professor, e ainda pode levar para casa os pratos que aprendeu. Existe uma bancada central, onde são colocados todos os alimentos e utensílios utilizados durante a aula. Em volta desta bancada ficam os 12 fogões, chamados de estações. Os alunos ainda podem levar vinhos champanhes ou outro tipo de bebida que preferirem para degustarem, ali mesmo, os pratos que acabaram de preparar. As aulas funcionam também como uma terapia. O Atelier Gourmand fica na rua Bela Cintra, 1783, em São Paulo tel: 11- 3060-9547.

sábado, 23 de setembro de 2000

Revista Isto é Dinheiro / Invista na válvula de escape - 23/09/2000

INVISTA NA SUA VÁLVULA DE ESCAPE
Executivos descobrem que ioga, hipnose e culinária podem melhorar até a vida profissional

Marta Barbosa Nem tente marcar uma reunião com o químico Marco Fabianni, diretor no Brasil de uma empresa de engenharia ambiental americanda, às seis da tarde de uma quinta-feira. Provavelmente você não vai conseguir. Motivo? Esta é a hora sagrada da sua meditação. E Fabianni nunca faltou a uma sessão desde que começou a praticar; no início do ano. "É o momento que tenho para investir em mim". O executivo, de 42 anos, demorou para entender como essa pausa é importante até mesmo para sua vida profissional. Antes, o máximo que ele se permitia de descanso era uma partida de futebol. "A competição no campo era tanta que saía do jogo mais estressado ainda." E aí juntavam a carga de trabalho, os problemas do dia a dia, a falta de tempo para o lazer e Fabianni terminava a semana perto da loucura. foi quando resolveu seguir os conselhos da esposa e procurou um cento de ioga. Além do tempo, ele investe R$ 200 por mês em três sessões semanais. Não que as preocupações tenham diminuído, mas ele diz que aumentou sua tolerância a situações difícies. "E, com mais calma, fica fácil a solução". Atitudes como o de Fabiani têm se tornado mais comuns. É só dar uma olhada nas escolas de ioga e de meditação e até nos cursos de culinária para ver como empresários e executivos começam a pôr o relaxamento como prioridade da agenda. "Talvez o brasileiro esteja entendendo que investir na saúde mental é essencial para manter a vida em equilíbrio", diz Márua Pacce, coordenadora do centro de ioga Ganesha, de São Paulo. E quando Márua fala em equilíbrio, ela está se referindo à aquelas coisas mais objetivas da nossa vida como trabalho, negócios e dinheiro. Nos Estados Unidos, é tão comum um executivo agendar uma sessão de hipnose ou meditação como marcar uma ida ao dentista. "Talvez ser workaholic está saindo de moda", explica Márua. E, por isso, incorporam no seu cotidiano tarefas que exercitam a válvula de escape. A hipnose começa a ganhar força no Brasil e entre os adeptos estão alguns executivos que buscam a redução da ansiedade e do medo. O benefício tem seu preço - uma sessão semanal custa em média R$ 100,00. Outra descoberta dos estressados é a cozinha. Paula Moraes dona do Atelier Gourmand, escola de culinária de São Paulo, teve que instalar um cabideiro extra na recepção para acomodar a quantidade de paletós dos alunos. Os aprendizes de chef desembolsam até R$ 150,00 por três horas de aula. Até as empresas começam a perceber como essa pausa traz beneficíos. Algumas, como o Banco Santander e a consultoria Mckinsey, fecharam a escola só para oferecer cursos para seus executivos. Exagero? A Expand, uma das maiores importadoras de vinho Brasil, tem oferecido sessões de degustação para executivos. Pelo menos 800 alunos/empresários já aprenderam lá a identificar um vinho e pagaram por isso cerca de R$ 150,00."Eles desenvolvem a sensibilidade", diz Otávio Piva de Albuquerque, da Expand. Sensibilidade que depois vai fazer diferença na hora de fechar um negócio.

domingo, 10 de setembro de 2000

Revista da Folha / Cursos - 10/09/2000

Culinária A confeiteira Mara Rocha Mello, do Café Pâtisserie, ministra na terça um curso de sobremesas com chocolate e café. Das 14:00 às 17:00. Atelier Gourmand

sexta-feira, 8 de setembro de 2000

Diário Popular / Amaury Jr. - 08/09/2000

Mara Rocha Mello, do Café Pâtisseire, ministra o curso de sobremesas com café e chocolate, no Atelier Gourmand, dia 12.

segunda-feira, 4 de setembro de 2000

O Estado de S.Paulo / Agenda - 04/09/2000

Sobremesas: A confeiteira Mara Rocha Mello, do Café Pâtisserie, ministra no dia 12, no Atelier Gourmand, curso de sobremesas com chocolate e café. Ministrado no horário das 14 às 17 horas, o curso ensinará o preparo e a decoração de doces sofisticados. Informações e inscrições pelo telefone: 3060-9547.

Revista Época - Gastronomia - A turma do avental - 04/09/2000

A TURMA DO AVENTAL
O prazer de cozinhar leva amadores a cursos de culinária e transforma reuniões de amigos em banquetes
Entre goles de xerez, aquele típico vinho branco seco espanhol, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, controla o ponto do assado e dá folga à politica. Gaúcho, de 54 anos, Paulo Renato é o gourmet do poder. Reúne amigos no apartamento funcional, na Asa Sul do Plano Piloto de Brasília, em torno de cordeiros e picanhas. Entrou na cozinha pelo caminho da tradição gaúcha e tornou-se especialista em churrasco. Nos oito anos de exílio vividos no Chile, durante e regime militar, tomou gosto pelos mariscos, prato típico do país.
Não parou mais. Hoje, reinventa receitas tradicionais, como o arroz-de carreiteiro. Na versão do ministro, o prato leva doses generosas de tomate. Para as carnes, criou um tempero à base de alho, azeite e pimenta. O cozinheiro acidental só foge da cebola. "Seu eu cortar, passo três dias com as mãos malcheirosas", justifica. Para evitar o incômodo, repassa a tarefa à empregada.
Quando não há tempo, ele não se aperta:usa luvas de plástico. Sem lágrimas nos olhos. Ir para o fogão deixou de ser penosa obrigação para torna-se fonte de prazer e convívio social. É assim para o ministro e muitos outros aventureiros de avental. Aprendizes de chef lotam cursos para amadores em São Paulo, capital gastronômico do país, onde 75 mil restaurantes garantem mesa farta e variedade. Eduardo da Nova Mellone, de 38 anos, é dos mais assíduos frequentadores de escolas desse tipo. De dia, no comando de sua usina de reciclagem, converte caixas de supermercado em bobinas de papel. Nas noites livres, tranforma sabores e aromas. Desde janeiro, Mellone foi 20 vezes ao Atelier Gourmand, uma das escolas de gastronomia paulistanas que mais têm conquistado adeptos. Adolescente, Mellone preparava lasanhas familiares. Depois, presenteou com bolos em forma de coração a namorada, Ana Lúcia, atual mulher. Agora, diverte-se na cozinha equipada com eletrodomésticos de última geração-outra mania.
Aberto em novembro do ano passado, o Atelier Gourmand funciona numa casa espaçosa na região dos Jardins, Zona Sul de São Paulo. Na cozinha, cada um dos 12 alunos pilota seu fogão. Recebem ingredientes prontos para uso e seguem orientações de um chef convidado. Podem ir do trivial arroz, feijão e bife ao requente de pratos à base de trufas ou foie gras. Trocam dicas - e telefones. O lugar e também ponto para nvas amizades, sobretudo à noite, na hora de provar os pratos, sempre regados a vinho e boa conversa. "Cozinhar é um exercício de sefução", teoriza Fernando Barros, presidente do Instituto Gastrônomico Brasileiro, com sede em Brasília.
"A comida une as pessoas", sintetiza Ana Paula Moraes, de 31 anos, dona do Atelier com a advogada Heloísa Bacellar. Ana entrou no negócio depois de concluir duas faculdades e um mestrado em educação infantil, nos Estados Unidos. Queria voltar e abrir uma escola para crianças, mas decidiu, primeiro, passar um ano em Nova York.
Fez vários cursos de culinária e mudou de planos "Larguei tudo para cozinhar", conta. a apenas uma quadra do Atelier Gourmand, também nos Jardins, está a Spicy, loja de utensílios de cozinha importados. Para aficionados, mais parece um parque de diversões. A proprietária, Ângela Cutait Vasto, de 31 anos, montou um balcão em que chefs famosos ensinam a amadores mais ou menos experientes receitas que fazem a fama de seus restaurantes. Depois da aula, a comida e o vinho juntam executivos estressados, gourmets de todas as idades ou donas-de-casa em busca de um dia-a-dia mais criativo.
As pessoas querem é ir para a cozinha e ganhar o aplauso dos amigos
Ana Paula Moraes, pedagoga e cozinheira, dona do Atelier Gorumand
O interesse pela boa mesa no Brasil é fenômeno recente e em expansão.
Coincide com a abertura do mercado aos produtos importados, como arroz e massas italianas. Mas, para Josimar Mello, de 46 anos, crítico de gastronomia do jornal Folha de S.Paulo e autor de guias de vinhos e restaurantes, prateleiras repletas de rótulos estrangeiros não justificam tal comportamento. "Essa oferta não garante o florescimento de uma cultura gastronômica. "Mello prefere acreditar que a procura por cursos especializados da qualidade de vida.
"As pessoas preocupam-se hoje tanto com direitos civis quanto com o ar que respiram.
E estão mais atentas ao que comem", diz. O crítico acaba de lançar na internet o portal http://www.basilico.com.br/. Além de receitas, divulga informação qualificada para quem quer entrar no assunto.
Há 20 anos, quando lidar com panelas não era atividade das mais glamourosas, Wilma Kovesi abriu uma escola de culinária no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Queria ensinar o bê-á-bá às filhas das amigas. Hoje, o perfil dos interessados mudou. E a cozinha também.
"Naqueles tempos, receita fina". Quanto mais complicada, melhor, lembra Wilma.
"Hoje, sofisticação pode bem ser uma abobrinha com alecrim".
Na escola, atendtos às aulas de Wilma ou de chefs experientes, adolescentes convivem com sexagenários. Maridos quetem ajudar esposas atarefadas. Alguns procuram novidades para ganhar aplausos no fim de semana. "Restaurantes estão caros", diz Betty Kovesi, filha de Wilma, administradora dos cursos e professora dos gourmets mirins.
Marcelo Weber, de 36 anos, é engenheiro na firma de instalações industriais do pai. Cuida das finanças. Troca com prazer o controle das cifras pelas medidas das receitas de Wilma. Ele apurou o paladar em viagens por Israel, Índia, Egito, Nepal e Tailândia. Nos fins de semana, alterna-se entre a churrasqueira da casa de praia e o fogão a lenha do sítio de Ibiúna, em São Paulo.
"Gosto de comer bem, mas nunca havia colocado a mão na massa", confessa o autor de afamados bifes à milanesa com cobertura crocante. Weber quer progredir. Depois de passar inesquecíveis férias no sul da França, região que recende ao aroma das ervas mediterrâneas, quer desenvolver os truques da culinária provençal. " Cozinhar para quem aprecia é quase um trabalho intelectual, há uma enorme troca de informações."
Trocar dicas com o chef Alessandro Segato é um dos atratvos do Atelier de Alta Gastronomia, inaugurado há um ano.
Segato, um italiano de 26 anos, chegou ao Brasil em 1995, a convite do restaurateur Rogério Fasano. Hoje, prepara-se para abrir o próprio negócio na capital paulista.
O curso funciona em sua casa, nos jardins. No quintal, a horta fornece os temperos, Os grupos compartilham as experiências culinárias na longa mesa da sala, entre cristais e prataria franceses. "É um pequeno mundo da gula", diz Segato. Anira Verdi, de 53 anos, aluna, penetrou nesse universo apenas pelo prazer de juntar amigos. Criou, com o professor, uma confraria no requintado apartamento de frente para o Parque do Ibirapuera onde vive com o marido o empresário Waldemar Verdi Jr. "Saber como misturar ingredientes e montar pratos sedutores é interessante, até para quem não é expert."
Paulo Ricardo Baroni nasceu especialista. A beira do fogão era o lugar preferido da casa desde a infância, quando via a mãe preparar pratos italianos.
Aos 17 anos, hora de dar ruma à vida profissional, a paixão pela culinária explodiu. A pressão do pai, no entanto, levou-o a um curso de administração e à industria da família. O resultato, uma tremenda frustração. Até o dia em que virou a mesa, às vésperas do aniversário de 30 anos. Em janeiro, encontrou-se nos cursos do Atelier Gourmand. Na mesma noite, matriculou-se pela internet na faculdade de Gastronomia Anhembi - Morumbi e decidiu: abriria um restaurante. O sonho chama-se Empório da Lata e será inaugurado em 12 de setembro, na paulistana Vila Madalena, com o amigo Eduardo Duó.
Baroni fez mais de 40 cursos, um deles em Florença, na Itália. Recuperou receitas caseiras. "A imagem da mãe cozinhando, os cheiros e gostos guardados por toda a vida vieram à tona", revela. Ele incluiu no menu o prasaico nhoque ao sugo. Tempera-o com memórias da infância. O sabor é inimitável.

domingo, 20 de agosto de 2000

Gazeta Mercantil/ Gastronomia - 20/08/2000

No Atelier Gourmand, onde o aluno põe a mão na massa durante as aulas - no dia 21, o curso é "cozinhando com ervas" com a chef Marcela Maragliano. No mesmo dia o criativo David Hemmerle, do Allez, ensina três versões de salmão. Tel: 3060-9547

quarta-feira, 19 de julho de 2000

Revista Veja SP/ Para as Crianças - 19/07/2000

Culinária - Futuros mestres-cucas, de 6 a 13 anos, aprendem a preparar pratos como purê debatatas e almôndegas ao molho de tomate. As sobremesas, claro, não podem faltar. Há Bolo de banana e merengue. Segunda (17) e dia 24, das 14h às 17h. Doze vagas. R$ 50,00 por aula. Atelier Gourmand.

sábado, 1 de julho de 2000

Revista Sabor / Colaboradores - 01/07/2000

Heloísa Bacellar e Ana Paula Moraes, donas da escola Atelier Gourmand, passam a respnder pela consultoria gastronômica de Sabor Pão de Açúcar a partir desta edição. Heloísa é chef formada pela escola Cordon Bleu de Paris, e Paula cursou a nova-iorquina Peter Kumps.

quarta-feira, 28 de junho de 2000

Jornal Agora / Gugu - 28/06/2000

No Atelier Gourmand, a "pastry chef" Mara Rocha Mello dá curso de sobremesas quentes para o inverno.

terça-feira, 27 de junho de 2000

Jornal - O Estado de S.Paulo/ Persona - 27/06/2000

Mara Rocha Mello, do Café Pâtisserie, dá um curso de sobremesas quentes de chocolate para o inverno, amanhã, no Atelier Gourmand.

segunda-feira, 26 de junho de 2000

Jornal - O Estado de S.Paulo/ Persona - 26/06/2000

* A chef Paula Moraes comanda a aula festival das quiches e o chef Ted Carioba mostra como montar um bufê escandinavo igual ao do Aquavit de Nova York, no Atelier Gourmand.

sexta-feira, 23 de junho de 2000

O Estado de S.Paulo / Seu Bairro - Point - 23/06/2000

Sobremesas quentes de chocolate
Entre os doces especiais para o inverno, destacam-se a trouxinha de chocolate e framboesa e o bolinho quente de chocolate com calda de mexerica. O curso é ministrado pela confeiteira Mara Rocha, na quarta-feira, das 14:00 às 17:00. Preço: R$ 115,00 Atelier Gourmand - Rua Bela Cintra, 1.783, Jardins. Telefone: 3060-9547

terça-feira, 20 de junho de 2000

O Estado de São Paulo / Persona - 20/06/2000

Gabriel Carvalho Dias e Cristiano Ottoni comandam o lançamento do café Spress, no Atelier Gourmand.

Jornal - Diário Popular/ Amaury Jr. - 20/06/2000

* O mercado de cafés gourmets ganha nova marca hoje. Gabriel Carvalho Dias e Cristiano Ottoni lançam em degustação no Atelier Gourmand.

sexta-feira, 16 de junho de 2000

Jornal - O Estado de S.Paulo/ Seu Bairro/ Comida - 16/06/2000

* Paella O chef Allan Villa Espejo responsável pela cozinha dos restaurantes Al Mare e Don Pepe di Napoli ensina a preparar receitas tradicionais e inovações do prato espanhol. Segunda-feira, das 20:00 às 23:00 horas. Preço: R$ 115,00. Atelier Gourmand - Rua Bela Cintra, 1.783.Informações pelo telefone: 3060-9547

quarta-feira, 14 de junho de 2000

Jornal - Valor/ Gastronomia - 14/06/2000

Onde aprender a fazer: Atelier Gourmand: Rua Bela Cintra, 1783 - Jardins tel:11-3060-9547. No próximo dia 26, das 14:00 às 17:00, a chef Paula Moraes vai ensinar como fazer massas e recheios diferentes no curso "Festival das quiches". A aula custa R$ 100,00.

Revista - Veja SP/ Cursos - 14/06/2000

*Sopas A chef Marcela Maragliano ensina o preparo de algumas receitas especiais para o inverno. Consta na aula, entre outras sopas cremosas, a de camarão. Segunda-feira dia 12, das 20:00 às 23:00. São doze vagas. R$ 115,00 Atelier Gourmand, Rua Bela Cintra, 1783 - Cerqueira César tel: 3060-9547.

segunda-feira, 5 de junho de 2000

Jornal Agora/ Gugu - 05/06/2000

No concorridíssimo Atelier Gourmand, Gislaine Oliveira estará preparando receitas Afrodisíacas.

domingo, 4 de junho de 2000

Revista da folha/ Cursos - 04/06/2000

As chefs Adriana Queiroz e Marlene Felizatti vão ensinar o preparo dos pratos Caesar's Salad, Bacalhaus das Ilhas a Dom Rodrigo (doce com fios de ovos). O horário é das 14:00 h às 17:00, na terça, no Atelier Gourmand R: Bela Cintra, 1783 - Jardins, tel: 3060-9547.

quarta-feira, 31 de maio de 2000

Revista Veja - SP / Cursos / Gastronomia - 31/05/2000

Gastronomia - Na terça (30), das 20h às 23h. Pierre Balissen dá aula "O melhor do La Cassarole", ensinando receitas do restaurante francês onde ele é um dos cozinheiros. Na quinta (1), mesmo horário, é a vez de Marina Pipatpan, do Mestiço, apresentar sugestões tailandesas como trouxinhas de frango na folha de brócolis, salada cítrica de camarões, curry de frango na abóbora e arroz de jasmim. Há um fogão por aluno. São doze vagas por aula, ao preço de R$ 115,00. Atelier Gourmand. Rua Bela Cintra, 1783, Cerqueira César tel: 3060-9547

segunda-feira, 29 de maio de 2000

O Estado de S.Paulo / Persona - 29/05/2000

A chef Mara Rocha Mello, do Cafê Patisserie, na Vila Nova Conceição, ministra o curso de preparo e decoração de tortas doces sofisticadas, no Atelier Gourmand.

quarta-feira, 24 de maio de 2000

Revista Veja - SP/ Cursos - Gastronomia - 24/05/2000

Gastronomia - Na terça (23), das 20h às 23h, o chef Ted Carioba, do restaurante escandinavo Gunnar, prepara receitas inspiradas em especialidades do famoso francês Daniel Boulud, a exemplo da vichyssoise com ostras e caviar. R$ 115,00. Na quinta (25), das 14h às 17h, o cozinheiro baiano Carlos Messias Soares apresenta o menu confiance, uma seleção de pratos-surpresa do restaurante francês Roanne. R$ 120,00. São doze vagas por aula. Atelier Gourmand. Rua Bela Cintra, 1783 - Cerqueira César, 3060-9547.

sexta-feira, 19 de maio de 2000

Jornal Agora / Gugu - 19/05/2000

Mara Rocha Mello, do Café Pâtisserie, formada por duas das mais importantes escolas de culinária dos Estados Unidos, dará curso de preparo e decoração de tortas doces, no Atelier Gourmand.

terça-feira, 16 de maio de 2000

Jornal Agora / Gugu - 16/05/2000

A banqueteira Gislaine Oliveira dará aula no Atelier Gourmand.

segunda-feira, 15 de maio de 2000

Jornal - Gazeta Mercantil / Restaurantes - 14,15/05/2000

Boulud em versão caseira "Interpretando Daniel Boulud" é o curso da próxima terça-feira, 23, no Atelier Gourmand com receitas no estilo do chef do Café Boulud de Nova York: vichyssoise com ostras e caviar e o robalo a Daniel. Atelier Gourmand Rua Bela Cintra, 1783 - tel: 3060-9547

domingo, 14 de maio de 2000

Jornal - O Estado de S.Paulo/ Suplemento feminino - 13,14/05/2000

Açúcar, farinha
A cozinha exerce um fascínio especial nas crianças. Farinha, açúcar, leite e ovos são ingredientes irresístiveis para uma aventura gastronômica. Como a farra sempre acaba em bagunça, os mini chefs são gentilmente convidados a se retirar por mães à beira de um ataque de nervos...
Para satisfazer a curiosidade infantil e apziguar os ânimos, o melhor é recorrer às escolas de culinária, cada vez mais concorridas. Além da didática especial, os alunos têm noções de higiene, nutrição e prevenção de acidentes.
E seus pais festejam a mudança dos hábitos alimentares. Quando põem a mão na massa, crianças que antes recusavam verduras ou peixe, passam a apreciá-los.
O interesse é tanto que outra novidade já é moda nas festinhas: oficinas de pães, doces e pizzas, pilotadas in loco pelos pequenos cucas. Até alguns colégios dão aulas de culinária extra-curriculares pois a atividade entretém e desenvolve a criança em vários aspectos.
Nhoque e muito mais - No Atelier Gourmand há cursos para crianças o ano todo. "Quando vêem os chefs vestidos a caráter, ela se encantam", diz a chef Marcela Maragliano. Na maioria entre 6 a 12 anos (embora algumas menores levem jeito), matriculam-se por interesse próprio.
A propaganeda boca-a-boca entre elas é fantástica.
Classes inteiras de colégios invadem a cozinha do Atelier Gourmand. A mudança das claras para o ponto de neve deixa-os boquiabertos, assim como a massa pegajosa que, num passe de mágicas, vira um bolo fofinho.
Na cozinha super equipada, a chef Marcela coordena turmas de até 12 alunos, em aulas de três horas, com receitas que passam longe da junk food. Em geral ensina um prato principal, um lanche e uma sobremesa.
Para motivar a turminha, os pratos são apetitosos tanto no sabor como na"fabriçação". A aula de nhoques coloridos é um sucesso. "Sobram farinh e molho para todo lado, sem falar na satisfação deles em abrir a massa com rolo".
E algumas crianças se saem tão bem, que têm passe livre para assistir as aulas dos adultos, conta Ana.
No curso de Páscoa, com os aventais lambuzados, os amigos Aurélio e Raphael, de 6 anos, deliciavam-se com as sobras de chocolate.
Lucas, de 10 anos, conta que herdou da avó materna o gosto pela cozinha. Em casa ele prepara mousses e bolos, com alguns contratempos. "Pena que o último bolo que fiz, queimou", confessa.
As amigas Giovanna e Júlia, de 10 anos, são habituês da cozinha. Júlia até procura receitas em revistas e na Internet. "Brigadeiros e bombons de coco são minha especialidade", diz.
Com exceção das férias, as aulas ocorrem uma vez por mês.

segunda-feira, 1 de maio de 2000

Revista Vip -Edição 181 - Ano 19 Nº 5 - 01/05/2000

Lugar de homen é..........no pé do fogão ( individual) do Atelier Gourmand, onde você aprende a cozinhar cozinhando
Por Alexandra Forbes
Para quem gosta de cozinhar, uma aula no Atelier Gourmand é como um dia na Disneylândia para a Xuxa e a Sasha. Imagine a farra: você chega lá, recebe uma taça de vinho, um avental e um crachá com seu nome. Em seguida, é levado até seu fogão. Isso mesmo: o seu fogão, lindão, e, logo ao lado dele, os seus ingredientes, devidamente picados descascados e medidos!
A aula começa com o preparo de alguma coisa gostosa para engar a fome dos alunos - um pão ainda com o calor do forno, brie assado com geléia etc. Depois da "boquinha" - deliciosa, por sinal- o pessoal já vai se soltando. São, no máximo, 12 alunos por aula, e ninguém perde tempo.
Logo vem alguém se apresentar. Meu vizinho de fogão, um advogado, me perguntou:
- Onde você estudou?
- Bom, o colegial eu fiz na escola americana...
- É que eu estudava lá com você!
Assim começou uma de várias conversas que engatei durante a aula de risotos. Ouseja : você aprende a cozinhar e, de quebra, conhece um monte de gente. Um pede para pegar um pouca da sua manteigas, outro serve vinho para os vizinhos, e logo a lição ja virou festinha de amigos.
"Nas aulas à tarde, as turmas são mais sérias e quietas, mas à noite o pessoal aproveita para fazer social", conta, resiginada, a sócia-proprietária Helô Bacellar. E a festa dura bastante: em cada aula - quem costuma ir das 8 às 11 da noite - são ensinadas de três a cinco receitas.
Helô é um capítulo à parte. Dona de uma paciência sem fim e de um bom humos incrível, é a professora mais risonha do planeta. Conta histórias, dá atenção a cada pessoa e mostra suas receitas e técnicas culinárias (aprendidas na célebre escola Cordon Bleu, de Paris) com humildade de freira carmelita.
Sua sócia, Paula Moraes, formada na mesma Cordon Bleu, e a autora da ótima aula sobre risotos, que será repetida de novo no dia 17 de maio.Helô dá aulas utilíssimas para solteiros chamadas La Cuisine des Amis, nas quais ensina como fazer um jantar completo, com entrada, prato e sobremesa. Cada uma custa 100 reais por pessoa, com direito a levar toda aquela comida que você fez para casa, embalada em quentinhas. Quando háum chef convidado, o preço sobe para 115 reais. Em maio, Pierre de Belissen, chef do La Casserole, será o professor do dia 20 e Ted Carioba, do Gunnar, ensinará pratos inspirados em especialidades do chef nova-iorquino Daniel Boulud no dia 23.

Jornal Valor / Eu e Consumo - 01/05/2000

Sérgio Arno, dono do restaurante La Vecchia Cucina, numa aula no Atelier Gourmand: "Poucos vêm aqui com a pretensão de ser chef. Percebo que eles querem se divertir com elegância. Para quem ensina também é divertido."
Agora, até para cortar cebola é preciso ter grife
Escolas de gastronomia reúnem chefs estrelados para ensinar um público que busca prazer e conhecimento em ambiente descontraído, mas charmoso como restaurante.
Márcia Birnbaum
Para o Valor, de São Paulo
Quanto vale aprender a cozinhar como um chef? Aproximadamente R$ 100,00. E o melhor é como! Cercado de todo o conforto, sofisticação e bom gosto que, às vezes, nem um chef tem em seu restaurante.
São lugares abrigam horta, salas aconchegante de jantar e bem-equipadas cozinhas, onde se pode aprender a prepara iguarias tailandesas, da costa italiana ou da sofisticada culinária francesa.
Os cursos de gastronomia sofisticados pilotados por chefs brasileiros e estrangeiros que por aqui se radicaram estão se multiplicando no país. Só no final do ano passado, duas escolas foram abertas em São Paulo, após um longo "monopólio" da veterane e pioneira Wilma Kovesi, que há 17 anos investe nessa área. Nem mesmo o recluso francês Laurent Suaudeau, um dos papas da alta gastronomia de São Paulo e considerado diplomata da culinária brasileira no exterior, ficou de forma desse movimento. Em agosto será aberta a Escola de Artes Culinárias Laurent. O chef Luciano Bossegia, ex-Fasano, também ensaia a abertura de sua escola para o mesmo mês.
Alessandro Segato, jovem chef italianao de 26 anos, depois de passar pelo Gero - do clã Fasano - e pelo La Tambouielle - de Giancarlo Bolla - desistiu dos holofotes dos restaurantes badalados para montar o Atelier de Alta Gastronomia em sua própria casa.
"Para mim, cozinhar é uma arte, portanto nada mais coerente do que montar um Atelier onde eu pssa ensinar as técnicas dessa bela e saboroa arte", diz.
Chef de cozinha e confeiteira formada pela renomada escola francesa Le Cordon Bleu, Heloísa Bacellar, inaugurou seu Atelier Gourmand, em busca de um público exigente. "Nossos alunos assistem as explicações de chefs renomados depois colocam a mão na massa. As pessoas vêm aqui muita mais para relaxar doque para se tornar um expert", diz Heloísa. Segunda ela, 50% de seus alunos hoje, são executivos.
O administradoe e sócio-proprietário da All Invest, Fábio Vidiz, de 43 anos, é frequentador assíduo das aulas do Atelier Gourmand. Sempre acompanhado da namorada Monica Yunes, psicóloga, ele chega na escola e, depois de cumprimentar os colegas, se serve de vinho. "O mais gostoso daqui é esse clima de descontração. Em que outro lugar eu poderia abrir a geladeiira, pegar um vinho (da escola) e abri-lo para degustar durante a aula? Só aqui! É a oportunidade para relaxar".
José Alves de Moraes Ferreira, de 39 anos, advogado do Banco Banco Real ABN-Amro Bank, é estreante em aulas de culinária. Fez a sua primeira no Atelier Gourmand com o restaurateur Sérgio Arno, proprietário do restaurante La Vecchia Cucina, em São Paulo. "Procurei a escola porque, apesar de gostar muito de cozinhar - e precisar, já que moro sozinho - sou um pouco travado e queria contar com a sabedoria dos chefs".
Para o "mestre" Sérgio Arno, os alunos se matriculam nas aulas para aprender algo diferente, além dos "strogonofe" de emergência. "Poucos vêm aqui com a pretenção de ser chef. Mas também não querem o óbvio. A gente percebe que eles também estão aqui para se divertir com elegância. Para quem ensina também é divertido".
Parte desse boom de ensinar e aprender e gostar de gastronomia com grandes chefs se deve ao megaevento Boa Mesa, Nele, durante 4 dias é possível, por expemplo, aprender a fazer um petit gateau co a confeiteira Mari Hirata, de Paris, degustar vinhos da região italiana do Piemonte ou aprender com Alain Passard - um dos magos da cozinha francesa - a fazer pato com jaca. Até hoje, cerca de 5 mil pessoas aprenderam a preparar iguarias no evento. Como se vê, não basta picar a cebola, é preciso ter grife.

O Estado de São Paulo - Persona - 01/05/2000

Heloísa Bacellar, do Atelier Gourmand, vai receber François Payard e todos os chefs do Le Cordon Bleu para o mis-en-place de seus pratos do Boa Mesa 2000.

quarta-feira, 1 de março de 2000

Revista - News letter Campos do Jordão - 01/03/2000

A escola do prato do festival
No último dia 11 de fevereiro, nas dependências da cozinha pedagógica do Senac, estiveram reunidos representantes de hóteis, restaurantes e empresas parceiras da Free Hand, organizadora do projeto, para eleição do prato oficial do IV Festival Gastronômico de Verão - Truta, Salmão e Cia.
Três saborosas opções foram oferecidas pelas chefs Ana Paula Moraes e Marcela Maragliano, do Atelier Gourmand. As receitas foram preparadas na presença de todos e posteriormente servidas para degustação. Foi também degustado o vinho Carmen Chardonnay, chileno, importado pela ministral e oferecido pela maioria dos restaurantes participantes como o vinho oficial do Festival.
Destacadas as presenças dos representantes de empresas parceiras: Varig, Mistral Importadora, Seagram e Rémy-Lacave.
Entre os convidados da Free Hand, presentes também o jornalista Schiavo Jr.do jornal Campos do Jordão & Cia e Marlene Zanobia, presidente da ASSTUR.
A escolha, podemos adiantar, foi dificil. Todos os preparos degustados estavam deliciosos, o que nos levou inclusive a publicar as três receitas.
A escolhida foi a Truta Gourmand - receita abaixo. O filé, assado, é servido acompanhado por uma "farofa" muito especial , cheia de cores, aromas e sabores.
TRUTA GOURMAND
Rendimento: 4 pessoas
Tempo: 45 minutos
Ingredientes:
4 filés de truta
6 colheres de sopa de azeite extra virgem
caldo de 1/2 limão
1 cebola, picada miudinho
1 dente de alho grande, bem picadinho
1/3 de xícara de chá de pinóles
200g de pão italiano amanhecido ou 4 fatias de pão de forma, sem casca
1 tomate, sem pele e sem semente, picado em cubinhos
1/2 xícara de chá de passas, escuras
1 xícara de ervas grosseiramente picadas (salsa, cebolinha, hortelã, tomilho, sálvia e manjerição)
1/4 de xícara de chá de azeitonas pretas, em lascas
sal e pimenta
MODO DE FAZER:
  1. Colocar 2 colheres de sopa de azeite em um refratário, espalhando por todo fundo. Colocar os filés na assadeira, temperando com sal, pimenta e caldo de limão. Deixe repousar por 10 minutos. Pré aqueça o forno a 200ºC.
  2. Enquanto o peixe repousa, prepare a "farofa". Esfarele o pão e reserve. Em uma frigideira quente, aquecer 4 colheres de azeite.
  3. Acrescentar a cebola e assim que começar a dourar, juntoo alho e o pinoles. Mexer até os pinóles começarem a mudar de cor.
  4. Acrescentar o tomate em cubos e as passas, deixando refogar por um minuto.
  5. Adicionar o miolo de pão e misturar bem, até que fique bem umedecido.
  6. Acrescentar as ervas e as azeitonas, misturar bem, retirar do fogo e reservar.
  7. Levar a assadeira com a truta ao forno pré-assar os filés. Deixe por 5 minutos e retire.
  8. Espalhe a farofa no fundo do refratário. Coloque o filé sobre ela, regue com azeite e retorne ao fogo por mais 5 a 10 minutos, até que a carne da truta tenha mudado de cor e o recheio esteja crocante e dourado. Enfeitar com folhas de ervas frescar e servir.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2000

Revista - Veja São Paulo/ Roteiro/ Cursos - 07/02/2000

Culinária: Alex Atala, Rita Lobo, Dario Vianna e Carla Pernambuco são alguns dos chefs que, até o dia 29, são dicas para gourmets e iniciantes. Confira a programação da semana. Na segunda (7), às 14h, Ana Paula Moraes prepara um cardápio do dia-a-dia (R$ 80,00): às 20h. Marcela Maragliano apresenta pratos com peixes e frutos do mar (R$ 100,00). Terça (8), às 14h. Paula Moraes passa seu menu ideal para cada dia (R$ 80,00), às 20h. Allan Villa Espejo ensina receitas tradicionais e variações da paella (R$ 115,00). Quarta (9), às 20h. Marcela Maragliano faz cardápio completo para um jantar a dois (R$ 80,00). Quinta (10): às 20h. Heloísa Bacellar mostra combinações criativas para molhos e saladas (R$ 100,00). Há doze vagas por aula. Atelier Gourmand. Rua Bela Cintra, 1783, Cerqueirar César tel: 3060-9547

domingo, 6 de fevereiro de 2000

Grande São Paulo / Gazeta Mercantil - 04,e fim de semana, 5 e 6 de Fevereiro de 2000

A arte do fogão para gourmets e iniciantes

O Atelier Gourmand, a nova escola de culinária de São Paulo que trouxe como nvidade as aulas participativas, em que o aluno cozinha junto com o professor (no final leva sua quentinha para casa junto com apostilas detalhadas), preparou 32 aulas especiais para o mês de fevereorp voltadas para inciantes, gourmets e até crianças. Os destaques são as aulas comandadas por grandes nomes da gastronomia de São Paulo como Erick Jacquin (Café Antique), Carlos Siffert (Tambor), Alex Atala (Dom e Namesa), Rita Lobo (Oriental), Carla Pernambuco (Carlota e Carlotinha, a delique fez tanto sucesso que acaba de englobar o antigo Lolita); Silvia Percussi (Vinheria Percussi), Dario Vianna e Allan Vila Espejo (Dom Pepe di Napoli e Al Mare).

O chef Allan Villa Espejo ensinará os truques da paella, Alex Atala vai sugerir técnicas e combinações de sabores e Rita Lobo fará um tour pelo oriente, enquant a chef Carla Pernambuco explicará o melhor do Carlota. Silvia Percussi dará aula no dia 16 de fervereiro sobre molhos para saladas, peixes e carnes e no dia 22 o chef pâtissier Dario Vianna sobre suflês doces.

O Atelier Gourmand foi montado numa sala de 70m com, 12 estações de trabalho com fogão, bancada e utensílios - onde ficam os alunos. A escola foi uma idéia da advogada Heloisa de Oliveira Lima Bacellar, chef de Cuisine pelo Le Cordon Bleu de Paris que, junto com Ana Paula Moraes, aluna da Peter Kumps em Nova York, idealizou o Atelier Gourmand. O Atelier possui também uma sala de jantar, onde os amigos poderão reunir-se para experimentar o resultado das aulas e uma confeitaria onde se pode saborear bolos especiais, quiches e salgados.

A programação de fevereiro inclui outros cursos diferenciados a cargo das chefs Ana Paula Moraes, Marcela Maragliano, Heloisa Barcellar, entre outros.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2000

Jornl da tarde / Divirta-se / Restaurantes - 04/02/2000

Chefes ensinam a arte de cozinhar
Alguns dos melhores chefes da cidade ensinam a arte de cozinhar este mês no Atelier Gourmand (R:Bela Cintra, 1783, tel: 3060-9547). Entre eles estão Carla Pernambuco (Carlota e Carlotinha), que revela o melhor do Carlota, Rita Lobo (Oriental), que faz um tour pelo oriente, e alex Atala (DOM e Namesa), que mostra técnicas e combinações de sabores. As aulas são simples e podem ser feitas por inciantes, gourmets e crianças. O curso custa de R$ 50,00 a R$ 160,00. As vagas são limitadas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2000

Revista - Veja São Paulo/ Reportagem de capa - 17/01/2000

Receitas deliciosas
Idade: de 6 a 12 anos
A chef Marcela Maragliano ensina a fazer sorvete, milk-shake e sanduíches.
Dia 19, das 14h às 17h. Doze vagas. R$ 50,00. Atelier Gourmand. Rua Bela Cintra, 1783, Cerqueira César, tel: 3060-9547

quarta-feira, 5 de janeiro de 2000

Taste / Notícias / Gastronomia - 05/01/2000

Atelier Gourmand
São Paulo requintada escola de culinária com doze estações de trabalho
Localizado em um dos pontos mais charmosos da cidade de São Paulo, o Atelier Gourmand lança um novo desafio no mercado: o de ser uma escola de culinária participativa. As proprietárias e chefs Heloisa Bacellar, chef de Cuisine pelo Le Cordon Bleu de Paris e Ana Paula Moraes, aluna de Peter Kumps em Nova York, oferecem na casa cursos para quem tem vontade de aprender desde os primeiros passos na cozinha trivial até jantares sofisticados e sobremesas especiais. Sempre um renomado chef orienta os alunos na prática através de dicas e sugestões. "Adoro cozinhar e acho que todo mundo só aprende mesmo fazendo", afirma Heloisa Bacellar. Com projeto arquitetônico de Regina Ferraz, as doze estações de trabalho - com fogão, bancada e utensílios - são detalhes à parte. "Procuramos fazer do Atelier Gourmand uma cozinha com charme onde todo mundo vai ter vontade de colocar a mão na massa", diz Paula Moraes. Ao final de cada aula, os alunos podem levar para casa o prato preparado e uma apostila com receitas detalhadas. Há também uma chamosa sala de jantar apropriada para a degustação dos pratos. "O espaço da sala de jantar pode servir também para promover eventos do setor", completa Heloisa. Outro detalhe aconchegante: uma confeitaria foi montada logo na entrada, onde alunos e convidados podem saborear bolos especiais, quiches, salgados, e os deliciosos e já conhecidos na cidade doces de casamento da confeiteira Marisa, acompanhados de chá ou café.
Confira a programação dos cursos.

Revista Gula/ Cursos - 05/01/2000

Atelier Gourmand
A advogada Heloísa Bacellar (que estudou na Le Cordon Bleu) se uniu à empresária Ana Paula Moraes (que foi aluna da escola Peter Kumps, em Nova York) para abrir em São Paulo, no final do ano passado, o Atelier Gourmand. A estrutura montada é aconchegante, com jeito de casa francesa. A cozinha, de 70 metros quadrados, é formada por doze estações de trabalho, com fogão e bancada, o que possibilita cursos no formato de workshops, nos quais o aluno aprende executando os pratos.
Feita para gourmets e interessados em dar os primeiros passos no mundo culinário, os cursos têm módulos de um dia. De segunda a sexta, os horários são das 14 às 17 horas e das 20 às 23 horas; aos sábados, acontecem cursos mais longos, das 10 às 16 horas. As turmas são de, no máximo, doze alunos. A escola também recebe chefs convidados, como Renata Braune e Christian Formon.
R: Bela Cintra, 1783 (11) 3060-9547, São Paulo (SP)